Izolda Cela participa do IV Fórum dos Governadores e defende mais ações para educação básica
23 de abril de 2019 - 15:11 #Ceará #FórumGovernadores #IzoldaCela
A governadora em exercício do Ceará, Izolda Cela, participou nesta terça-feira (23), em Brasília, do IV do Fórum dos Governadores. Entre os principais temas debatidos estão o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o avanço da discussão sobre Programa Emergencial para Recuperação Fiscal dos Estados e do Distrito Federal e a reforma de Previdência.
No encontro, Izolda Cela defendeu que sejam tomadas medidas e realizadas ações para que a educação básica do país não sofra graves consequências. “Não é possível que nós coloquemos a educação básica sob risco, dessa forma. Aqui destacamos os pontos que podem afetar o caixa dos municípios, mas quem na verdade quem perde é o país. É bem pertinente que essa política ganhe a devida estabilidade, trata-se da educação básica com todos os desafios que ainda temos pela frente e que vão nos comprometer por muito tempo, para que nós possamos entregar a escola pública que as crianças e os jovens brasileiros merecem, para que sejamos capazes de sair pra uma situação melhor, que todos nós desejamos”.
Em relação a participação da União no processo, as ações tomadas pelo Governo Federal devem dar uma resposta mais efetiva em relação às desigualdes regionais, destaca a governadora em exercício.
“Este é um pleito sempre reiterado, pois o Fundeb é redistributivo no âmbito estadual, mas ele precisa também ter uma resposta com relação às desigualdes regionais e isso ainda não foi feito de forma mais efetiva. Acredito que a União precisa mesmo entrar com uma contribuição maior, considero que seja uma ideia do Governo de ser menos Brasília e mais Brasil e, ainda assim, existe uma concentração, uma centralização de recursos no Ministério da Educação que não precisaria ser necessariamente lá. Esse exercício de Estados e Municípios com mais governança, com mais metas a cumprir, com mais responsabilização pelos resultados, podem vir para o bem da educação”, explica a professora Izolda Cela.